Pirulitos Trufados Personalizados
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Comer chocolate faz bem à saúde, comprovam cientistas ingleses.

Uma boa notícia para quem não resiste a um chocolate: uma pesquisa comprovou que é possível comer sem culpa e faz bem à saúde, mas sem exageros, é claro. Já deve ter chocólatra pagando promessa e repetindo aquele chavão insuportável: “Eu já sabia”. Agora é científico: comer chocolate faz bem à saúde. Tomara que não apareça uma pesquisa afirmando que não é bem assim. Por enquanto, o melhor, mesmo, é aproveitar.
Para a professora Eva Cristina Menezes, trufas, barras e bombons são um desejo: “Eu não sei explicar. É maravilhoso”. Mais do que apenas desejo, uma pesquisa afirma que chocolate faz bem à saúde. “Se deixar, a gente come todos os dias. Bom saber disso, não sabia”, lembra a servidora pública Ana Carolina Berezowski.
O estudo da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, diz que quem come mais tem um risco menor de sofrer derrame, doenças do coração e até de ter diabetes. O chocolate é poderoso graças aos antioxidantes do cacau que podem evitar, por exemplo, pressão alta e melhorar o colesterol. Já tem gente caprichando nas compras, como a estudante Ângela Bernardes. “Dá vontade de levar a loja inteira”, conta.
Mas é preciso ter muita calma nesta hora. A pesquisa alerta que o chocolate só traz benefícios se consumido sem exagero. No máximo, 20 gramas por dia. Nada além de um tabletinho. Pode ser? “Tem de ter um autocontrole muito grande. Acho difícil”, confessa a servidora pública Cristiane Silva.
Na casa da comerciante Simone Theobald tem um armário só para guloseimas. Todos adoram, mas um vigia o outro. O filho de Simone, o estudante Pedro Theobald, conta que ela o controla. “Às vezes, eu quero comer mais, mas não pode. Ela pede para eu parar”, diz.
Médicos dizem que chocolate não é remédio nem faz milagre. “O chocolate precisa ser utilizado em uma quantidade moderada dentro de um estilo de vida saudável. Aí, sim, dentro de uma dieta bem distribuída e bem balanceada, você pode ingerir seu chocolate tranquilamente”, lembra o cardiologista Renault Ribeiro Júnior.
Os cardiologistas dizem que o mesmo benefício do antioxidante do cacau também pode ser encontrado em frutas como uva, morango, cereja e ameixa.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Amar ...
Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso...
Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.
Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.
Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.
É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.
Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.
Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.
Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.
Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.
" Texto de Ana Jácomo "
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